ALTERNÂNCIA DE PODER: MUDAR, CRESCER E DESENVOLVER.

Por Sukarno Cruz Torres

Eu não poderia deixar de citar a frase abaixo antes de desenvolver o tema proposto neste artigo. São valorosas e oportunas palavras, que expressam a mais pura verdade e, serve de alerta para nossa sociedade.

Não é no silêncio que um país se fortalece, é preciso que todo cidadão saiba o poder que tem, e tenha consciência de que pertence à vida política de um país. Não basta votar, é preciso fiscalizar e participar. Por Kamila Queiroz (Texto publicado em 01/06/12, no Blog do André Jardins).

Sabemos todos, que o Prefeito é o principal agente de mudança em um município, é ele quem deve provocar mudanças e não ser um reagente a ela. Cabe ao poder público prever e não apenas reagir. É o Prefeito que deve estar atento e propor inovações através de uma leitura de necessidades de uma sociedade. Se ficarmos calados e aceitarmos a sua inercia, somos culpados pelos resultados do seu mandato.

Já publicamos antes, em outra oportunidade, que Presidente Dutra passa por um período de frustrações, sem ações importantes do governo municipal que possa contribuir com o desenvolvimento da cidade. Enquanto outros municípios crescem a olhos vistos, estamos parados no tempo. O pouco crescimento que teve a responsabilidade do poder público aconteceu de forma inexpressiva. Falta a presença robusta dos setores da administração municipal. Alguma forma de crescimento mais expressiva que aconteceu, foi independente de ações políticas.

A alternância de poder é uma importante qualidade da democracia que evita a perpetuidade de dirigentes que se limitam ao vício da caça do voto, fato que desvirtua o caráter da democracia. Mandatários ou grupos políticos que permanecem no poder, apesar de exercerem governos sem programas, administrações medíocres sem realizações relevantes, mostram-nos quão frágil é a percepção do momento político por uma comunidade.

Para o desenvolvimento de nossa sociedade, precisamos de mais empenho da administração municipal. Precisamos de governantes que conheçam a cultura de nossa comunidade, que percebam como a sociedade está posicionada nas demandas sociais e o que fazer para, cada vez mais, tornar-se melhor. Precisamos que o poder público busque responsabilidades, que não empurre os problemas com a barriga. Nada se resolve sozinho, cada vez que o tempo passa o problema cristaliza-se.

Infelizmente, muitos podem se encantar com discursos elaborados, se enganar com a força dos recursos de “marketing político”, se iludir com carismas pessoais de sujeitos espertos e oportunistas, ou o pior, podem ser influenciados por auxílios financeiros de última hora ou pelos cabos eleitorais em eterna atividade de plantão, mesmo fora de época eleitoral, verdadeira “tropa de choque” da política de uma administração manipuladora.

Neste ano teremos eleições municipais, vamos ter que escolher um novo governante para o nosso município. Como visão global, precisamos pensar no futuro, temos que pensar em crescimento com responsabilidade social, pensar que temos ou vamos ter filhos e netos que precisarão dos acertos de nossas decisões de hoje, senão os colocaremos na situação de reféns, como foi feito por muitos de nossos antepassados.

Quando se fala em “Perpetuação no Poder”, tem um conceito que pode definir e figurar o entendimento, que diz o seguinte: “Só há três possibilidades para os que se calam ante tão vil pretensão: indolência, oportunismo ou idiotice”.  Se você que não se encaixa nesses perfis, grite e reaja!

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