Por Fernando Costa ?Gomes
Janeiro de 2008. A cada 30 minutos eu via passar pela minha rua(gonçalves dias) um rapaz que aparentava ter entre 25 a 30 anos. A princípio achei estranho, pois nunca o vira antes. Logo lembrei: é ano de eleição, será ele um candidato a cargo eletivo? Mais tarde tirei minha dúvida. Sim, ele era candidato a vereador. Seu nome até hoje não sei, mas é conhecido como “Paizinho”. Seu cognome, é óbvio, não foi consignado à toa. É um homem simples, “do povão”, que está sempre ajudando um aqui e outro ali (principalmente em época de política). Duvidei de sua humildade, no entanto, pessoas que já o conheciam me disseram que ele era diferente. Apesar disso, continuei com a dúvida. Agosto de 2008 se aproximava e Paizinho era cada vez mais presente no bairro onde moro (Campo Dantas). Um cano quebrou… Paizinho conserta; a luz do poste queimou… Paizinho conserta; um idoso passa mal… Paizinho o leva ao hospital; um idoso quer se aposentar… Paizinho “ajeita a papelada”. Nossa!! Quanta utilidade em uma única pessoa. Depois de ter visto tudo isso cheguei a pensar que talvez ele merecesse meu voto. Contudo, a dúvida persistiu. O então mês de outubro chega e todos (sou uma exceção) comemoram a vitória de Paizinho. Nessa mesma noite uma multidão sai com ele de porta em porta agradecendo a todos. A ilusão estava perfeita (eu a enxerguei muito antes dele ser eleito). Era momento de euforia e expectativas para aqueles que acreditavam no “futuro prefeito” de Presidente Dutra. Todavia, passados apenas dois meses da eleição, toda essa euforia teve fim. A “promessa da política presidutrense” já não era mais a mesma. Temos uma luz queimada no poste; um cano quebrado; um idoso passando mal… onde está Pizinho?? Não está em lugar nenhum. O político mais popular, de uma hora para outra, passou a ser o mais escondido. Onde estão os planos e projetos brilhantes que ele tinha em mente? Praticamente três anos já se passaram após a eleição que elegeu Paizinho e nenhum de seus projetos e planos foram concretizados e/ou postos em andamento. Da mesma forma que ele é um diminutivo como pai, está demonstrando também ser um diminutivo como vereador. Quero que fique bem claro, amigo leitor, que não estou afirmando que Paizinho não possui projetos(em andamento ou futurísticos). O que afirmo é que nada daquilo que se esperava do Vereador Topado ainda não se concluiu até a presente data. Espero que da próxima vez que eu for falar de Paizinho, que seja a respeito de seus planos e projetos postos em prática. Pois se ele não conseguir os fizer até o término de seu mandato, não aceitarei como desculpa o velho jargão: “4 anos é muito pouco tempo”.
5 Responses
Mais uma vez, aqui ou em outros meios, vem à tona algo que não é novidade para ninguém, mas que no entanto é passado sob vistas grossas. É conhecido o pensamento de que “só se conhece o homem quando dar-lhe-á o poder”. É necessário que nós, cidadãos brasileiros, estejamos prontos para reconhecer os políticos, que mui prontamente se dispõe a lutar pelos nossos direitos e por amnésia esquecem de seus ideais antes tão defendidos. Ainda sonho com o dia em que os meus “representantes” façam jus ao poder que os foi delegado e verdadeiramente “vistam a camisa” do povo. Parabéns ao autor do artigo pela construção das ideias!
me recordo que há certo tempo quando o vereador paizinho resolveu limpar o corrego que corta a cidade,um empresario local disse á paizinho que lixeiros nos já tinhamos muito o que nos precisavamos era de vereadores;hoje a situação tá pior pq alem de vereadores estamos tambem precisando de prefeito
Olá caro Helton Sousata, muito obrigado pelos parabéns.
Aproveito o ensejo para também lhe parabenizar por sintetizar, de forma brilhante, meu artigo através de seu comentário.
Gostaria que publicasse no site o texto do meu blog sobre Pres. Dutra: http://deivepk.blogspot.com/?spref=fb.
Parabens Fernando pelo brilhante artigo.