- Adonias Soares
- 17/10/2010
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Por Marcos G. Pessoa
Como foi montada a estratégia da campanha de Serra
http://www.youtube.com/watch?v=xnpVwqDyHkQ
O fiel José Serra cantando um hino cristão.
Desde o começo eles sabiam que pelo grande sucesso do governo Lula na área social e econômica as chances do candidato Serra seriam mínimas contra a candidata de Lula.
Por isso, Serra e sua equipe resolveram jogar todas as fichas na mudança do campo de batalha, saindo do campo racional e político, onde as pessoas decidem com racionalidade, com comparações dos governos e dos projetos de cada um, para o campo da emoção e dos sentimentos de ira, revolta e nojo.
a executar essa operação de mudança da disputa do campo racional para o campo emocional José Serra e sua equipe contrataram um guru indiano, especialista neste tipo de operação, o mesmo que atuou contra o então candidato Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, chamado Ravi Singh, da empresa ElectionMall, especializada em fazer campanhas de baixarias pela internet.
A campanha contra o presidente Obama nos Estados Unidos, sobe o comando de Ravi seguiu os mesmos moldes da campanha difamatória contra Dilma, com acusações falsas, dizendo que ele era terrorista muçulmano, satanista, anti-cristão, apoiador do aborto, etc, obrigando Barack Obama a criar um site só para desmentir esses boatos maldosos que circulavam contra ele por e-mail (confiram em http://fightthesmears.com/).
Enquanto fazem essa campanha suja, agressiva, imoral e subterrânea contra Dilma, eles apresentam Serra como um homem honesto, religioso, defensor dos valores da família cristã, etc, etc. Com isso eles fecham o circuito da mudança da disputa eleitoral do campo racional e comparativo para o campo emocional, onde a racionalidade não prevalece, dando-se assim as condições (falsas) para que o eleitor opte por Serra, por ele não ter o peso das acusações morais e religiosas lançadas contra Dilma.
Assim que essa campanha sórdida do Serra começa a mostrar algum resultado, imediatamente eles passam a agir como se tivessem virado o jogo, como se já fossem os vencedores da disputa, na tentativa de criar um clima de fato consumado, dizendo que já ganharam, para tentar induzir a grande maioria dos eleitores a abandonar a Dilma e também fazer com que os militantes, apoiadores e simpatizantes dela desanimem e abandone a militância, desistindo de defenderem sua candidata.
Nesta etapa eles começaram a espalhar mensagens falsas por e-mails ou pelas redes sociais como Facebook e Orkut com depoimentos de personagens fictícios se dizendo ex eleitores de Dilma que desistiram de votar nela ou que vão votar nulo, ou ainda dizendo que são eleitores de Dilma mas que acham que a eleição pra ela já está perdida, para com isso desanimar e desmobilizar ainda mais os militantes da Dilma.
Aí está dissecada a estratégia Serra para as eleições.
- Adonias Soares
- 15/10/2010
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Com a decisão do ministro do TSE Marcelo Ribeiro que deferiu o registro de candidatura do ex-prefeito de Pedreira Raimundo Louro (PR) na tarde desta quinta-feira provoca mudança na composição de duas coligações com deputados já declarados eleitos para Assembléia Legislativa do Maranhão. O chamado chapão formado pelos partidos PMDB/DEM/PTB/PV perde o deputado Tatá Milhomem que cai para a primeira suplência e permanece assim mesmo se os 23.643 votos dados a ex-prefeita de Caxias Márcia Marinho forem validados no TSE. Raimundo Louro que obteve pouco mais de 20 mil votos se juntará aos outros dois deputados estaduais eleitos pela coligação do PR/PTdoB Jota Pinto e Alexandre Almeida, agora com três vagas garantidas. Priscylla Sá permanece na primeira suplência.
- Adonias Soares
- 15/10/2010
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O juiz da comarca de Dom Pedro, Thales Ribeiro de Andrade (foto) resolveu misturar público e privado numa ação em que a Prefeitura de Dom Pedro move contra o Sindicato dos Professores (Sinserpdom) por conta de uma greve da categoria.
Punido pelo Tribunal de Justiça (TJ-MA) com uma advertência por ter suas contas de hotel pagas pela Prefeitura de Dom Pedro com dinheiro do Fundeb – comprovada pela Controladoria Geral da União (CGU) – mesclar público e privado aparenta ser tarefa das mais fáceis para Thales Ribeiro. (releia aqui)
O juiz decidiu multar em R$ 5 mil/ dia o Sinserpdom por conta da greve. Quando a multa chegou ao patamar de R$ 70 mil, Thales Ribeiro decidiu mandar executar a multa. Ao invés da execução recair sobre o patrimônio do sindicato, o juiz determinou que fosse sobre a conta bancária da presidente do Sinserpdom, Vera Lúcia Alves Pereira.
Thales Ribeiro motivado sabe-se lá por quais razões, decidiu confundir o sindicato, pessoa jurídica, com a pessoa da sua presidente Vera Lúcia. Estaria o juiz de Dom Pedro tentando intimidar e/ou constranger a presidente do Sinserpdom?
Como não havia a grana na conta de Vera Lúcia, o juiz Thales Ribeiro determinou a busca e apreensão de uma motocicleta modelo Broz, de propriedade de Ivanildo Rosa Sobral, apenas cunhado da presidente do sindicato.
A execução foi diligentemente levada a cabo pelo delegado de polícia Otávio Cavalcante, pela oficial de justiça Maria Dilma Diogo, acompanhados de um policial e um escrivão.
No mesmo despacho de busca e apreensão, o juiz e Dom Pedro designou a data de 24 de novembro de 2010, o leilão da motocicleta para saldar o valor da multa. O sindicato e o governo municipal chegaram a um acordo e a greve acabou.
Thales Ribeiro ficara rabioso com os professores de Dom Pedro depois que a CGU revelou que a grana do Fundeb – que entre outras coisas paga os mesmos professores – quitava as contas do juiz no Fiori Palace Hotel?
Será que a zanga do juiz de Dom Pedro – punido com uma censura pelo TJ-MA por dar aula em São Luís quando deveria trabalhar na comarca sem o conhecimento do tribunal – porque o sindicato propôs a Exceção de Suspeição, após ele afirmar ao Jornal Pequeno que os professores de Dom Pedro ganham R$ 2.200,00; quando na verdade os salários variam entre R$ 713,86 a R$ 1.149,31 (bruto)? (leia aqui)
O que levaria a um juiz punido pelo TJ-MA com uma advertência e uma censura afirmar ao Jornal Pequeno que o Sinserpdom teria uma atuação em quatro municípios, quando na verdade além de Dom Pedro atende aos professores de Santo Antônio Lopes? Porque o juiz afirmaria que a greve dos professores já durava 60 dias, quando o movimento paredista deflagrara há 21 dias?
Estaria Thales Ribeiro rabioso pelo fato de duas servidoras que trabalham no Fórum da comarca serem professoras municipais e pagas com o recurso do Fundeb?
Caso nenhuma das indagações acima tenha respostas plausíveis, o juiz Thales Ribeiro estaria tão somente a fazer troça do Tribunal de Justiça? Afinal, ganhar uma advertência e uma censura, saem mais em conta do que terem as diárias do Fiori Palace pagas com a grana do Fundeb.
Com informações do blogue de Itevaldo Jr
- Adonias Soares
- 04/10/2010
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Senadores
Lobão (PMDB) – 1.701.599 32,73% Eleito
João Alberto (PMDB) – 1.545.866 29,74%
Deputados Federais
Coligação “O Maranhão Não Pode Parar 1?
Gastão Vieira (PMDB), Sarney Filho (PV), Cléber Verde (PRB), Luciano Moreira (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Waldir Maranhão (PP), Nice Lobão (DEM), Alberto Filho (PMDB), Pedro Novaes (PMDB), Professor Sétimo (PMDB), Domingos Dutra (PT) e Zé Vieira (PR).
Coligação “O Povo é Maior”
Edivaldo Holanda Júnior (PTC), Pinto Itamaraty (PSDB), Carlos Brandão (PSDB) e Hélio Santos (PSDB)
Coligação “Muda Maranhão”
Ribamar Alves (PSB)
Coligação “O Maranhão Não Pode Parar 2?
Lourival Mendes (PTdoB)
Deputados estaduais
Coligação “O Maranhão Não Pode Parar E1?
Ricardo Murad (PMDB), Raimundo Cutrim (DEM), Max Barros (DEM), Vianey Bringel (PMDB), Edilázio (PV), Victor Mendes (PV), César Pires (DEM), Rigo Teles (PV), Roberto Costa (PMDB), Afonso Manoel (PMDB), Stênio Rezende (PMDB), Arnaldo Melo (PMDB), Manoel Ribeiro (PTB), Hemetério Weba (PV), Carlos Filho (PV), Antônio Pereira (DEM) e Tatá Milhomem (DEM).
Coligação “O Povo é Maior”
Gardênia Castelo (PSDB), Neto Evangelista (PSDB), Valéria Macedo (PDT), André Fufuca (PSDB), Camilo Figueiredo (PDT), Graça Paz (PDT) e Carlinhos Amorim (PDT)
Coligação “Muda Maranhão”
Cleide Coutinho (PSB), Luciano Leitoa (PSB), Marcelo Tavares (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Rubens Pereira Jr. (PCdoB)
Coligação “O Maranhão Não Pode Parar E2?
Edson Araújo (PSL), Carlinhos Florêncio (PHS), Rogério Cafeteira (PMN), Marcos Caldas (PRB) e Eduardo Braide (PMN)
Coligação “O Maranhão Não Pode Parar E4?
Hélio Soares (PP), Léo Cunha (PSC) e Dr. Pádua (PP)
Partido dos Trabalhadores (PT)
Francisca Primo, Zé Carlos da Caixa e Bira do Pindaré
Coligação “Unidos pelo Maranhão”
Jota Pinto (PR) e Alexandre Almeida (PTdoB)