Na noite desta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, a Guarda Municipal Elizabeth de Araújo Cantanhede, conhecida como “Beth”, foi conduzida por colegas da corporação à Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Presidente Dutra, no Maranhão. Ela começa a cumprir pena pelo assassinato do jovem Wanderson Sousa Costa, crime ocorrido em 18 de julho de 2011. Após anos de tramitação judicial, a sentença finalmente foi executada, marcando um novo capítulo neste caso que chocou os presidutrenses e toda região.
A UPR de Presidente Dutra, no entanto, não é uma unidade prisional feminina, o que levanta a possibilidade de que Elizabeth seja transferida nos próximos dias para outra cidade ou até mesmo para São Luís, onde há estabelecimentos penitenciários adequados para mulheres. Enquanto isso, a detenta passou por todos os exames de praxe, incluindo avaliações médicas e procedimentos de segurança, antes de ser encaminhada à cela provisória.
O caso de Elizabeth Cantanhede ganhou grande repercussão ao longo dos anos, não apenas pela gravidade do crime, mas também por envolver uma agente da Guarda Municipal, figura que deveria zelar pela segurança e integridade da população. O assassinato de Wanderson Sousa Costa, um jovem de 22 anos na época, deixou marcas profundas na população e levantou debates sobre abuso de autoridade, impunidade e a necessidade de justiça eficiente.
Agora, com o início do cumprimento da pena, a justiça dá um passo significativo na resolução do caso. No entanto, as marcas deixadas pelo crime continuam a impactar as famílias envolvidas e a sociedade como um todo. A transferência de Elizabeth para uma unidade prisional feminina deve ser definida em breve, conforme as autoridades penitenciárias avaliam o local mais adequado para sua permanência.