A quatro dias da data-chave para o início do ano eleitoral propriamente dito (2 de outubro), a corrida para o Governo do Maranhão está praticamente definida em matéria de candidatura. E tudo indica que não haverá mudanças significativas nessa equação, que começou a ser efetivamente desenhada com os resultados das eleições municipais. O cenário é o seguinte: Luis Fernando Silva, hoje secretário estadual de Infraestrutura, será o candidato do PMDB, devendo liderar na campanha uma coligação de pelo menos nove partidos, entre eles PT, PV, DEM, PTB, PSC, PSD, PSL e PHS. O secretário tem o apoio total do seu partido, da governadora Roseana Sarney e de todas as agremiações que integram a base governista. Sua candidatura está diretamente associada à da presidente Dilma Rousseff. No mesmo cenário está o candidato do PCdoB, Flávio Dina, hoje presidente da Embratur. Até o momento, Dino só conta com o seu partido, um PDT dividido, um PSB em crise e o PTC, que se traduz no acerto político com o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior. Apesar de exercer cargo de relevância no Governo Federal, Dino já declarou apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB) a presidente. Eliziane Gama decidiu abrir mão de disputar a reeleição para a Assembleia Legislativa para ser candidata ao Governo do Estado pelo PPS. Não há notícia de aliança em torno da sua candidatura. E em relação à corrida presidencial, Gama deve se juntar ao tucano Aécio Neves, caso José Serra não ingresse no PPS para ser o seu candidato. Os demais partidos ou grupos partidários ainda não se definiram, mas tudo indica que o PSTU lançará Marcos Silva mais uma vez, para fazer dobradinha com o eterno candidato presidencial do partido, Zé Maria. Isso é tudo até agora, com forte tendência a ficar nisso mesmo.
Da Coluna Estado Maior