Na política do Maranhão é costume usual o sujo falar do mal lavado. Sempre foi assim e assim será. A cada período que se aproxima de uma eleição majoritária a conversa e denúncias são sempre as mesmas. Nos últimos anos a moda aponta para os convênios.
Governador sentado no trono, José Reinaldo Tavares partiu para a reeleição. Tinha míseros 4% nas pesquisas. Montou em cima de quase R$ 2 bilhões e saiu distribuindo dinheiro de todas as maneiras no interior do Estado, inclusive as nada republicanas.
Centenas de convênios foram feitos entre o Governo do Estado, prefeituras e associações comunitárias. Era a única forma de passar o dinheiro para comprar a eleição tomada do doutor Jackson Lago.
Anos depois, conhecedor dos caminhos das pedras, Zé Reinaldo fez seu aliado Jackson Lago trilhar pelo mesma lamaçal da política de compras de votos. Lago se elegeu e teve o mandato justamente cassado por causa dos convênios e comícios fora da época da eleição, no período vedado.
Roseana Sarney assumiu em lugar do cassado Jackson Lago. A turma do governo esperneou e condenou em praça pública o Supremo Tribunal Federal que agiu corretamente pela cassação do mandato do governador do Maranhão.
Agora, a mesma turma que foi governo e hoje se abriga na oposição pede a cassação do mandato de Roseana Sarney também pelo uso eleitoreiro dos famigerados convênios. Mesmo sem nenhuma moral, mas com muita razão.
Aliás, qual a eleição no Maranhão que não foi viciada, feita das formas mais escusas e com dinheiro do próprio bolso ou do público? Apontem uma eleição honesta que fecho amanhã mesmo o blog em nome da decência política.
O mandato de Roseana Sarney, se levado a julgamento pelo TSE ou Supremo não resiste à menor argumentação. As ruas ainda fervilham e as vozes roucas ainda não se calaram. Com certeza a governadora será cassada sim.
Mas o pior de tudo isso na política é o empavanodo moralista Flávio Dino esquecer que seu primeiro mandato eleitoral, o de deputado federal, foi bancada pelo dinheiro sujo da corrupção, pelo Paláio dos Leões e algumas prefeituras da região dos Cocais.
A quem Flávio Dino pensa qu engana quando ordena sua turma para fazer denúncias de uso de convênios eleitoreiros em campanhas políticas? Com qual moral apontará as mãos sujas de lama para reclamar de ilicitude em período eleitoral?
Flávio Dino é o velho travestido de novo. Foi eleito através das práticas mais condenáveis nas campanhas que é a compra de votos. Se ele provar que sua eleição foi limpa o blog fecha as portas agora mesmo. Do contrário, deveria informar ao povo maranhense que é tão sujo quanto os que se beneficiaram de modos fraudulentos para ganhar um mandato.
Do Blog de Luis Cardoso
2 Responses
Confesso que fico extremamente contente quando vejo uma matéria como essa.
O autor da matéria, mostrando-se indignado com os novos velhos hábitos não republicanos de se fazer política, foi feliz em quase tudo que publicou, quase.
Isso porque entendo que ele erra quando afirmar: “A quem Flávio Dino pensa que engana quando ordena sua turma para fazer denúncias de uso de convênios eleitoreiros em campanhas políticas? Com qual moral apontará as mãos sujas de lama para reclamar de ilicitude em período eleitoral?”. Ora, não é porque uma pessoa é tida como criminosa ou corrupta não tenha o direito de denunciar, todos temos, ainda que autores de crimes.
O Fernandinho Beira-Mar, por exemplo, caso veja alguém cometendo algum crime tem todo direito de denunciar, pedir investigação etc. O fato de ser autor de crime, portanto, não perde o direito de denunciar a prática de crime, não perde a dignidade e o respeito da sociedade.
Todos nós, autores de crimes ou não, temos o direito de denunciar a prática de delitos ou crimes.
meu caro adonias pois pode fechar seu blog porque os sarney e mais sujo que pau de galinheiro nem os aliados da governadora querem defede-la so voce mesmo alias seu blog e financiado com dinheiro publico vinda dos sarney pra defender os sarney com unhas e dentes so pode ta recebendo algo em troca acorda adonias 2014 e flavio dino ao nao ser que os sarney compre a eleiçao de novo.