Senado aprova PEC que pode recriar 7 mil vagas de vereador; proposta ainda será votada pela Câmara

sarney-pec-vereadores.jpgBrasília – O Plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira, em segundo turno, por 56 votos a 6, a proposta de emenda à Constituição (PEC 47/08) que altera os limites de gastos das câmaras de vereadores, mas abre brecha para a promulgação de outra emenda, que recria as 7.343 vagas de vereadores que tinham sido extintas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Na votação em primeiro turno, também nesta quarta, foram 62 votos a favor e quatro contra. A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados. Sob pressão de vereadores suplentes que vinham atuando pela aprovação da emenda na esperança de assumir os mandatos, o Senado amenizou os cortes de repasses, fixando limites mais favoráveis aos Legislativos municipais do que aqueles aprovados antes pela Câmara. A proposta da Câmara, de 2008, vinculava os repasses às receitas municipais, com teto de 4,5% e piso de 2%. O Senado voltou a vinculá-los ao número de habitantes das cidades, como já estabelece hoje a Constituição, mas com novos percentuais: teto de 7% e piso de 3,5%. O teto atual é de 8% e o piso, de 5%. Pelo texto do Senado, as câmaras municipais de cidades com população acima de 8 milhões de habitantes (faixa na qual se inclui hoje apenas São Paulo) terão repasses reduzidos de 5% para 3,5% da receita. Já em municípios com população entre 8 e 3 milhões de habitantes (caso do Rio), os repasses caem de 5% para 4%. Municípios entre 3 milhões e 500 mil habitantes, terão repasses reduzidos de 5% para 4,5%. Na faixa de 500 mil a 300 mil, os repasses vão de 6% para 5%. Em populações entre 300 mil e 100 mil habitantes, de 7% para 6%. Cidades com até 100 mil habitantes terão repasses reduzidos de 8% para 7%. Durante a votação da chamada PEC Paralela dos Vereadores, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) salientou que a PEC que aumenta o número de vereadores é a que está tramitando na Câmara dos Deputados, e que a matéria aprovada no Senado reduz o teto dos gastos das câmaras municipais. O senador Osmar Dias (PDT-PR) disse que o Senado estava votando a redução dos gastos com as Câmaras de Vereadores em R$ 1,4 bi por ano. Eduardo Suplicy (PT-SP) argumentou que a PEC aprovada é disciplinadora e não permitirá aumento de gastos com as câmaras municipaisO senador José Agripino (DEM-RN) também insistiu no fato de que o Senado votou a diminuição de gasto público e não o aumento no número de vereadores. Ele explicou que a nova regra prevê a produção de efeitos a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à sua aprovação. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que com a aprovação da PEC há agora uma gradação, deixando para os municípios a decisão de estabelecer o número mínimo e máximo de vereadores que querem. Isto, no entanto, observou, não implicará aumento de gastos, pois todas as câmaras terão o teto de gastos reduzido.

Com informações do Imirante.com. Na foto de Geraldo Magela, o presidente do Senado, José Sarney, aparece cumprimentando suplentes de vereadores. Leia mais aqui.

4 Responses

  1. Certamente a PEC dos Vereadores vai ser aprovada, a grande dúvida é saber se vai ser aplicada ainda este ano ou somente nas próximas eleições. Abraço.

  2. quem assumi ai em pk adonias?

    Resposta: Por enquanto a prefeita é Irene. Vamos ver o que a Justiça eleitural vai decidir. Mas ainda tem muito opra rolar rolar.

  3. Publica os artigos que está envolvendo o José Sarney, é o assunto do momento. Esperamos que ele caia e o Brasil e o Maranhão esteja livre da trupe sarneisista.

  4. Certamente o Brasil ta conhecendo o Sarney que conhecemos aqui no Maranhão . a queda desse ditador é só a primeira das muitas que viram para essa familia , é Jacksom ai de novo pra gente meu povo ,,,

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