Por Sukarno Cruz Torres
O que leva as pessoas não saberem separar política e amizades? Será que é o interesse próprio contrariado, ou liberdade de expressão demasiada? Em alguns casos, o desvio de comportamento está levando em conta favores oferecidos?
O tema proposto neste artigo é um campo minado, pois sabemos que é um assunto com entendimento subjetivo, portanto, não cabe aqui, fazer juízo de valores. A intenção é debater o assunto, tendo em vista, que este ano, mais uma vez, tivemos várias pessoas com mudanças de posições políticas nos diversos grupos.
Em minha opinião, não vejo problema quando uma pessoa é independente e faz da sua vida o que quiser, mas vejo desvio e ‘deformação’ de personalidade, quando existe mudança de opinião de forma ríspida e pontual. Essa mudança de comportamento é comum em período eleitoral. Antigos adversários políticos passam a ser aliados num outro momento. Muitos alegam a incompatibilidade com o grupo a que pertencia e, incorpora o programa de governo do novo aliado como se fosse a decisão mais acertada da sua vida.
Os interesses próprios levam a entender, que as amizades não são prioridades, pois o amigo que o recriminou, também é vulnerável e pode mudar de lado, levando em conta, somente a sua liberdade de decisão. Se é certo ou errado, cada um tire as suas conclusões.
Nas Redes Sociais, é cobrada incansavelmente a preservação das amizades, o pedido é que não misture o assunto política com relações de amizades, pois no futuro próximo, a campanha acaba e vem o arrependimento pelo comportamento indiferente com o seu amigo, e às vezes, esse constrangimento gera feridas difíceis de serem curadas.
Por experiência própria, acredito que não vale a pena trocar as boas relações de amizades por passageiras campanhas políticas. Posso afirmar categoricamente, que perdi durante a minha vida, várias oportunidades de construir boas e valorosas amizades, por conta da minha família seguir grupos políticos. Hoje, relevo as opiniões contrárias, tento entendê-las, descarto o que não serve e aproveito o que tem bom, afinal, a vida continua.
No ditado popular: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
One Response
Para de ser babão. Eu nunca vi um sujeito tão puxa saco do teu jeito. oh se o raimudinho ganha.!!!!!!
Resposta: Se o Raimundinho ganha, o que é que tem? Por acaso isto é uma ameaça? Se for, continuo dizento que não tenho medo de nade e nem de ninguém.